terça-feira, 30 de setembro de 2008

Uma mulher à frente do seu tempo

«Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era.
Nunca pintei sonhos.
Pintava a minha própria realidade.» Frida Khalo

Frida Khalo (1907-1954) não foi apenas uma notável pintora, foi também uma mulher extraordinária, um exemplo de coragem e libertação.
A sua obra, nomeadamente, os auto-retratos reflectem a dor e o sofrimento físico, causado por doenças, acidentes e operações. Mas Frida não esqueceu as suas raízes, eternizando-as, igualmente, nos quadros, em jeito de afirmação da identidade nacional mexicana.

Em 2006, o Centro Cultural de Belém permitiu-nos uma viagem única ao universo de Frida através de uma exposição que incluiu os principais quadros, fotografias, diários, vestidos e outros objectos pessoais.
Uma viagem única a um mundo de cores e criatividade que se funde com a frágil condição física e sofrimento da pintora.

Para quem perdeu esta oportunidade aconselha-se o filme Frida dirigido por Julie Taymor, contando com a brilhante interpretação de Salma Hayec (Frida) e Alfred Molina, na pele do pintor Diego Rivera, seu companheiro na arte e na vida.

domingo, 28 de setembro de 2008

Cantigas de amor e de bem dizer...


Os Rádio Macau surgirem nos anos 80, uma década prolífica no aparecimento de bandas.
"Construiram" uma legião de fãs e cantaram hinos como O Elevador da Glória ou O Anzol.
Souberam parar quando foi necessário e regressaram em 2000 com Onde o Tempo Faz a Curva, para muitos o álbum que mais foge à sonoridade típica da banda.
Não obstante, são um exemplo de coerência, com letras fabulosas, som melodioso e a inconfundível voz de Xana.
Actualmente, a música dos Rádio Macau é como um bom vinho, para degustar lentamente num rádio perto de si.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

A Menina que é dona de uma lavandaria


Agradeço à Menina Palito, blogger e companheira de infortúnio, a coragem que me deu, ainda que não o soubesse, para me aventurar neste mundo cibernético de infinitas possibilidades.
Inspirou-me a sua sui generis lavandaria, onde tudo se lava menos roupa. E cá estou eu!
Let the FORCE be with you!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O dia em que a Morte não saiu à rua


«No dia seguinte ninguém morreu. O facto por absolutamente ao contrário às normas da vida, causou nos espíritos uma perturbação enorme, efeitos em todos os aspectos justificado, basta que nos lembremos de que não havia notícia nos quarenta volumes da história universal, nem ao menos um caso para amostra, de ter alguma vez ocorrido fenómeno semelhante, passar-se um dia completo, com todas as pródigas vinte e quatro horas, contadas entre diurnas e nocturnas, matutinas e vespertinas, sem que tivesse sucedido um falecimento por doença, uma queda mortal, um suicídio levado a bom fim, nada de nada, pela palavra nada.» in As Intermitências da Morte, de José Saramago, Editorial Caminho, ou melhor, Leya Caminho

Bem-hajam os livros cujas ideias ultrapassam, em muito, as palavras, cravando-se em nós como um ferro em brasa.

domingo, 7 de setembro de 2008

Apanhado com a língua de fora!


Há quem diga que uma imagem vale por mil palavras e esta, sem dúvida, que vale.
Bastou um click no momento certo.
E que click!

sábado, 6 de setembro de 2008

Big bang...

... afie a ponta do teclado e escreva aquilo que lhe vai na língua.
Afinal, há tanto para dizer sobre este maravilhoso "Portugal dos Pequeninos".
Falemos de preferências, de paixões, entre outras divagações, do estado da nação, da economia meio-tostão, de empresários pantomineiros, de políticos "pé no chinelo", de futebolistas, de escritores e artistas, de mentes brilhantes e de emplastros, do que nos apetecer.
Falemos de tudo de nada!
Bem vindos ao Língua Afiada!