segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Há coisas que não entendo...

...por exemplo, este ritual de boas vindas ao novo ano, quando, há pelo menos uma década, ouvimos dizer que o ano seguinte vai ser bem pior que o anterior.
Ou somos tolos ou somos sádicos. (Ou os dois...)
E entre copos e euforia recebemos de braços abertos o ano recém chegado, com as suas crises financeiras, com as súbidas da Euribor e das taxas de juro, com os aumentos dos combustíveis e dos bens alimentares, com empregos precários ou mal pagos, com despedimentos colectivos, com um acentuado decréscimo da qualidade de vida, enfim, com fome e miséria, tudo isto, num país onde existem mais centros comerciais por metro quadrado do que camas em hospitais.
Não deveríamos antes fazer umas "mesinhas" para achar essa casta perdida que é um Ano bom e promissor, avesso a recessões financeiras e outras especulações de crise económica?
Talvez seja por isso que à meia-noite está tudo de copo de champanhe na mão.
Não é para dar as boas vindas ao Novo Ano, é para esquecer que vem ai!

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Sons natalícios...


The Christmas Song - Nat "King" Cole

E se o Pai Natal fosse Jack Skeleton?

E se os presentes fossem centopeias, cobras, cabeças decepadas de horríveis bonecos, animais assustadores que perseguem as crianças?
E se um Natal fosse um pesadelo?
E não é? A azáfama das compras, os panos de cozinha e atoalhados que se adivinham embrulhados e irritam quem teima em não ser dona de casa, o stress das filas de espera. Enfim...
O nosso Natal pode ser bem mais horrível que o cozinhado pelo simpático esqueleto Jack no seu estranho mundo.
Divirtam-se com o rei das abóboras numa das mais belas histórias sobre o Natal.
Para ver e "entranhar"!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

O Natal é bom, mas cansa...

Nas últimas duas semanas tenho vivido entre pacotes e papel de embrulho, laços e fitinhas e uma infinita lista de compras natalícias. Finalmente, acabo de embrulhar as últimas prendas (acho eu).
O Natal é bom, mas cansa...
Cansa andar a fazer rally paper entre carrinhos atolados de compras e clientes pouco satisfeitos porque a poucos dias da consoada só sobram as prendas mais caras ou mais feias.
Cansa o tempo perdido à procura de um "buraquinho" para arrumar o carro e ir comprar as tais prendas mais caras ou feias.
Cansa estar horas em filas de espera para pagar várias dúzias de tostões e trazer uma mão cheia de nada.
Ou seja, deixar tudo para a última hora cansa e pode tornar a quadra natalícia num verdadeiro pesadelo.
Ainda bem que o Natal é só uma vez por ano!

domingo, 14 de dezembro de 2008

Sempre a abrir...

I Wish I Had an Angel (Nemo) - Nightwish



I Walk Alone (My Winter Storm) - Tarja Turunen

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Nightwish sem Tarja não é o mesmo...



Durante nove anos (1996-2005) Tarja Turunen deu voz (e que voz) à banda filandesa de power metal sinfónico Nightwish.
Com a sua saída tudo ficou diferente...
Deixo-vos com Sleeping Sun.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Gogol Bordello

O Língua Afiada deixa-vos com mais uma sugestão de lazer e maluquice, desta vez, ao som da banda de punk cigano Gogol Bordello.
Amanhã, dia 10 de Dezembro, no Campo Pequeno (Lisboa) é um bom dia para abanar o capacete!

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Música ideal para combater enxaquecas


Dance of the Sugar Plum Fairy - Tchaikovsky


Para quem gosta de ballet e tem alguns trocos a mais no bolso (não é o meu caso), aproveite para ir ver o Quebra Nozes, de Tchaicovsky, ao Teatro São Carlos (Lisboa).
Eu contento-me em ouvir esta música... ideal para combater enxaquecas!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Entre chuva e automobilistas alguém há-de escapar... ou não!

Hoje estou FULA.
Pior que a Carmen Maura no filme Mulheres à Beira de um Ataque de NERVOS.
Apanhei uma molha monumental, acreditam?
Daquelas em que só escapou a roupa interior!
Durante quarenta minutos usei ferverosamente a amostra de chapéu de chuva (pobre coitado não resistiu) contra sádicas rajadas de vento e chuva fustigante, qual Dom Quixote lutando contra moinhos de vento.
Ainda tentei intervenção divina. Enviei um SMS ao São Pedro pedindo-lhe que, temporariamente, fechasse a torneira, mas a mensagem veio devolvida com a indicação de caixa de correio cheia. Imagina-se porquê...
Nesta história sem herói, ganha o mau tempo, bafejado pelos automobilistas armados-em-bons-com-cérebro-de-ervilha-e-a-estupidez-de-uma-galinha-e-que-no-conforto-do-seu-carro-fazem-pontaria-às-poças, e por um (in) esperado atraso do autocarro que para (não) variar vinha tipo sardinha em lata.
Encharcada até aos ossos, cansada daquela luta inglória e disposta a matar alguém por uma muda de roupa enxuta, decidi fechar os olhos e acreditar, acreditar com muita força que estava imersa numa banheira com água muito quentinha.
E o sonho realizou-se, não de imediato, mas após mais quarenta minutos de solavancos e trânsito infernal.
Amanhã é outro dia.
E a chuva não bate assim...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Sob o signo do Natal...

É dia 1 de Dezembro.
Comemora-se o Dia da Restauração da Independência e também o Dia Mundial da Luta Contra Sida.
Na minha casa é Dia de fazer a Árvore de Natal!
«O Christmas tree, O Christmas tree!»
Devo ser das poucas pessoas que gosta desta época, de árvores natal, cheias de fios dourados, bolas vermelhas, pais natal, anjos papudos, entre outras decorações natalícias. Gosto das reuniões familiares em torno de uma mesa farta, das luzes pisca-pisca que iluminam as casas, das coroas de azevinho que se colocam nas entradas das portas e dos pais natal a fazer escaladas nas varandas.
E, claro, há as prendas. Estou certa que este vai ser o Natal das peúgas e dos paninhos. A crise não dá para mais. Não me importo, ou melhor, resigno-me a esta fase de vacas magras. Afinal, o espírito de Natal não tem nada a ver com a fúria consumista que assola os espaços comerciais e nos deixa a quase todos à beira de um ataque de nervos.
Vivam o Natal da melhor forma.
De preferência, sem stress!