terça-feira, 30 de setembro de 2008

Uma mulher à frente do seu tempo

«Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era.
Nunca pintei sonhos.
Pintava a minha própria realidade.» Frida Khalo

Frida Khalo (1907-1954) não foi apenas uma notável pintora, foi também uma mulher extraordinária, um exemplo de coragem e libertação.
A sua obra, nomeadamente, os auto-retratos reflectem a dor e o sofrimento físico, causado por doenças, acidentes e operações. Mas Frida não esqueceu as suas raízes, eternizando-as, igualmente, nos quadros, em jeito de afirmação da identidade nacional mexicana.

Em 2006, o Centro Cultural de Belém permitiu-nos uma viagem única ao universo de Frida através de uma exposição que incluiu os principais quadros, fotografias, diários, vestidos e outros objectos pessoais.
Uma viagem única a um mundo de cores e criatividade que se funde com a frágil condição física e sofrimento da pintora.

Para quem perdeu esta oportunidade aconselha-se o filme Frida dirigido por Julie Taymor, contando com a brilhante interpretação de Salma Hayec (Frida) e Alfred Molina, na pele do pintor Diego Rivera, seu companheiro na arte e na vida.

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