Há coisas que não entendo...

...por exemplo, este ritual de boas vindas ao novo ano, quando, há pelo menos uma década, ouvimos dizer que o ano seguinte vai ser bem pior que o anterior.
Ou somos tolos ou somos sádicos. (Ou os dois...)
E entre copos e euforia recebemos de braços abertos o ano recém chegado, com as suas crises financeiras, com as súbidas da Euribor e das taxas de juro, com os aumentos dos combustíveis e dos bens alimentares, com empregos precários ou mal pagos, com despedimentos colectivos, com um acentuado decréscimo da qualidade de vida, enfim, com fome e miséria, tudo isto, num país onde existem mais centros comerciais por metro quadrado do que camas em hospitais.
Não deveríamos antes fazer umas "mesinhas" para achar essa casta perdida que é um Ano bom e promissor, avesso a recessões financeiras e outras especulações de crise económica?
Talvez seja por isso que à meia-noite está tudo de copo de champanhe na mão.
Não é para dar as boas vindas ao Novo Ano, é para esquecer que vem ai!

Sons natalícios...

The Christmas Song - Nat "King" Cole

E se o Pai Natal fosse Jack Skeleton?

E se os presentes fossem centopeias, cobras, cabeças decepadas de horríveis bonecos, animais assustadores que perseguem as crianças?
E se um Natal fosse um pesadelo?
E não é? A azáfama das compras, os panos de cozinha e atoalhados que se adivinham embrulhados e irritam quem teima em não ser dona de casa, o stress das filas de espera. Enfim...
O nosso Natal pode ser bem mais horrível que o cozinhado pelo simpático esqueleto Jack no seu estranho mundo.
Divirtam-se com o rei das abóboras numa das mais belas histórias sobre o Natal.
Para ver e "entranhar"!

O Natal é bom, mas cansa...

Nas últimas duas semanas tenho vivido entre pacotes e papel de embrulho, laços e fitinhas e uma infinita lista de compras natalícias. Finalmente, acabo de embrulhar as últimas prendas (acho eu).
O Natal é bom, mas cansa...
Cansa andar a fazer rally paper entre carrinhos atolados de compras e clientes pouco satisfeitos porque a poucos dias da consoada só sobram as prendas mais caras ou mais feias.
Cansa o tempo perdido à procura de um "buraquinho" para arrumar o carro e ir comprar as tais prendas mais caras ou feias.
Cansa estar horas em filas de espera para pagar várias dúzias de tostões e trazer uma mão cheia de nada.
Ou seja, deixar tudo para a última hora cansa e pode tornar a quadra natalícia num verdadeiro pesadelo.
Ainda bem que o Natal é só uma vez por ano!

Sempre a abrir...

I Wish I Had an Angel (Nemo) - Nightwish



I Walk Alone (My Winter Storm) - Tarja Turunen

Nightwish sem Tarja não é o mesmo...

Durante nove anos (1996-2005) Tarja Turunen deu voz (e que voz) à banda filandesa de power metal sinfónico Nightwish.
Com a sua saída tudo ficou diferente...
Deixo-vos com Sleeping Sun.

Gogol Bordello

O Língua Afiada deixa-vos com mais uma sugestão de lazer e maluquice, desta vez, ao som da banda de punk cigano Gogol Bordello.
Amanhã, dia 10 de Dezembro, no Campo Pequeno (Lisboa) é um bom dia para abanar o capacete!

Música ideal para combater enxaquecas

Para quem gosta de ballet e tem alguns trocos a mais no bolso (não é o meu caso), aproveite para ir ver o Quebra Nozes, de Tchaicovsky, ao Teatro São Carlos (Lisboa).
Eu contento-me em ouvir esta música... ideal para combater enxaquecas!

Entre chuva e automobilistas alguém há-de escapar... ou não!

Hoje estou FULA.
Pior que a Carmen Maura no filme Mulheres à Beira de um Ataque de NERVOS.
Apanhei uma molha monumental, acreditam?
Daquelas em que só escapou a roupa interior!
Durante quarenta minutos usei ferverosamente a amostra de chapéu de chuva (pobre coitado não resistiu) contra sádicas rajadas de vento e chuva fustigante, qual Dom Quixote lutando contra moinhos de vento.
Ainda tentei intervenção divina. Enviei um SMS ao São Pedro pedindo-lhe que, temporariamente, fechasse a torneira, mas a mensagem veio devolvida com a indicação de caixa de correio cheia. Imagina-se porquê...
Nesta história sem herói, ganha o mau tempo, bafejado pelos automobilistas armados-em-bons-com-cérebro-de-ervilha-e-a-estupidez-de-uma-galinha-e-que-no-conforto-do-seu-carro-fazem-pontaria-às-poças, e por um (in) esperado atraso do autocarro que para (não) variar vinha tipo sardinha em lata.
Encharcada até aos ossos, cansada daquela luta inglória e disposta a matar alguém por uma muda de roupa enxuta, decidi fechar os olhos e acreditar, acreditar com muita força que estava imersa numa banheira com água muito quentinha.
E o sonho realizou-se, não de imediato, mas após mais quarenta minutos de solavancos e trânsito infernal.
Amanhã é outro dia.
E a chuva não bate assim...

Sob o signo do Natal...

É dia 1 de Dezembro.
Comemora-se o Dia da Restauração da Independência e também o Dia Mundial da Luta Contra Sida.
Na minha casa é Dia de fazer a Árvore de Natal!
«O Christmas tree, O Christmas tree!»
Devo ser das poucas pessoas que gosta desta época, de árvores natal, cheias de fios dourados, bolas vermelhas, pais natal, anjos papudos, entre outras decorações natalícias. Gosto das reuniões familiares em torno de uma mesa farta, das luzes pisca-pisca que iluminam as casas, das coroas de azevinho que se colocam nas entradas das portas e dos pais natal a fazer escaladas nas varandas.
E, claro, há as prendas. Estou certa que este vai ser o Natal das peúgas e dos paninhos. A crise não dá para mais. Não me importo, ou melhor, resigno-me a esta fase de vacas magras. Afinal, o espírito de Natal não tem nada a ver com a fúria consumista que assola os espaços comerciais e nos deixa a quase todos à beira de um ataque de nervos.
Vivam o Natal da melhor forma.
De preferência, sem stress!

O meu nome é Hitchcock...

... Alfred Hitchcock e sou MESTRE em filmes de suspense!



E, por favor, não vejam o remake.
O original é que é bom!

Os melhores defensores do mundo!

Já não se fazem desenhos animados assim!

Aqui há magia...

...homens de lata, espantalhos sem cérebro, leões medrosos, a bruxa má, a fada madrinha, e a inesquecível e doce Dorothy (Judy Garland).
Vejam ou revejam o filme.
Uma lufada de ar fresco em tempos de crise!

Emir Kusturica & The no Smoking Orchestra

Para ver no Pavilhão Municipal de Gaia, dia 21 de Novembro.

Para ouvir ao domingo antes que a segunda chegue

O relógio está em contagem decrescente.
O fim de semana está a acabar e os espíritos inquietam-se com a chegada de mais uma atarefada semana de afazeres.
Antes que a segunda-feira chegue deixo-vos com uma das belas canções deste senhor.

Kit kit vem me buscar...

Continuando numa de saudosismo, proponho o visionamento do trailer de uma das séries mais emblemáticas da década de 80.
Durante sessenta minutos dez milhões de portugueses paravam para ver as proezas deste senhor com cabelo à Marco Paulo e que usava o carro futurista como arma de arremesso...
Kit kit vem me buscar!



Até que o Justiceiro foi destronado pelo habilidoso Macgiver, o agente secreto que conseguia rebentar uma porta com um simples fio dental...

Os Marretas

Quem não se lembra dos Marretas?
A emblemática criação de Jim Henson foi o primeiro filme que vi no cinema. Devia ter quatro ou cinco anos e a partir daí nunca mais fui a mesma... Tornei-me compulsivamente viciada na série The Muppet Show, nos amores e desamores de Miss Piggy e do sapo Kermit, nas aventuras do desastrado Gonzo, na boa disposição do urso Foozie e nas rabujices dos velhos Statler e Waldorf, entre outras personagens inesquecíveis.
Recordemos, então, esse maravilhoso mundo dos Marretas!

Uma bom dia para beber chocolate quente

Hoje parece ser um bom dia para beber chocolate quente.
Imagino uma chávena gigante onde posso mergulhar e banhar-me nas correntes quentes de um chocolate com aroma a menta.
Será que os SPAS têm banhos destes? Ou limitam-se à peganhenta argila com propriedades curativas? Seria muito à frente, não acham?
Enquanto não existem SPAs achocolatados, resta-me ir ao Chocolove (Barreiro) onde existem as mais deliciosas variedades de chocolate: desde o típico chocolate quente ao gelado de Ferrero Rocher, não esquecendo a apelativa montra de bombons, entre outros miminhos.
Quem me acompanha?

Tributo ao Halloween

Amanhã é dia das bruxas.
É tempo de tirar o mofo às roupas pretas do guarda-roupa (eu tiro todos os dias), desencantar chapéus pontiagudos, colar verrugas na cara (caso não as tenha), colocar abóboras à janela e andar de porta em porta a gritar Trick or Tree. Quem sabe se não ganha uns trocos... e com esta crise fazem muita falta!
Como sou uma miúda caseira, pouco dada a fazer figuras tristes, penso ficar em casa, a ouvir a banda sonora do Estranho Mundo de Jack, uma magnífica animação concebida pela mente genial e exuberante de Tim Burton.
Assim, e apesar de gostar mais da canção original (Danny Elfman), deixo-vos com a versão This Is Halloween do não menos exuberante Marilyn Manson!
De arrepiar!

O dia em que os marcianos invadiram a América

Dia 30 de Outubro de 1938.
A América acordava em ponto de rebuçado com as notícias de uma invasão marciana.
Tudo obra de Orson Welles (1915-1985), realizador, produtor, actor e argumentista, que, num rasgo de brilhantismo, concebeu a adaptação radiofónica do livro A Guerra dos Mundos (1898) de H. G. Wells.
As notícias emitidas pela CBS - Columbia Broadcasting System - davam conta de centenas de naves extraterrestres a invadirem os céus de Grover's Mill, uma pequena cidade de New Jersey.
(Recorda-se que no livro do escritor inglês H. G. Wells a invasão marciana decorre nos finais do século XIX, em Inglaterra. )
Após o caos estar devidamente instalado (fugas de casa, despedidas da família, etc), Welles repoz a verdade, explicando que se tratava de uma encenação integrada no programa Mercury Theatre On The Air.
70 anos depois, apenas cai chuva do céu.
Ainda bem!

Protestemos, pois!

Gosto da Mafaldinha, da sua mania de protestar e de tentar arranjar soluções para os males do mundo.

Da sua inteligência, acutilância e imensa vontade de remar contra a maré.
No Portugal dos Pequeninos procuram-se Mafaldinhas!
Onde estão?

Caprisone e bombocas de morango

Este fim de semana fiz uma mini road-trip ao som de músicas dos anos 80.
Uma curta viagem à minha infância e pré-adolescência, ao tempo, em que bebia Caprisone de maçã com batatas fritas Pala-Pala no café da estação fluvial da Trafaria, embalada por canções como Walk Like an Egyptian (Bangles), The Final Countdown, (Europe), I Just Can't Get Enough (Depeche Mode) ou Like a Virgin (Madonna).
Nessa altura, quando ainda existiam quatro estações do ano, estavam na moda as saias-calça, as camisas com enchumaços, roupas hiper-coloridas ou "abrilhantadas" e cortes de cabelo onde sobressaiam fartas poupas.
Os rapazes imitavam os movimentos break dance de Michael Jackson, enquanto as raparigas queriam ser bailarinas como a Alex (Jennifer Beals) de Flashdance (1983) ou sofriam de grandes paixonetas pelo professor de dança Johnny Castle (Patrick Swayze) do filme Dirty Dancing (1987).
Eram tempos com outro sabor, desde os sugos às bombocas, não esquecendo o chocolate Regina ou o sumol de laranja, tudo era bem mais simples... Como adorava bombocas de morango!
E para abrir o apetite deixo-vos com as Bangles...

Música para abanar os ossos!

Divirtam-se com a esquelética orquestra de Danny Elfman.
O remédio ideal contra gripes e más disposições!

Conheci um homem mau...

«A força dos maus é eles considerarem-se bons e vítimas dos caprichos alheios»
Émile-Auguste Chartier (filósofo e ensaísta)

Conheci um homem mau.
Verdadeiramente mau, cuja maldade saía como bolas de fogo venenosas pelas ventas escorregadias e oleosas.
Tinha orgulho em ser mau.
Sozinho, no seu próprio mundinho, andava sempre a majicar artimanhas para o próximo tramar.

Coitado do pobre diabo.

Não sabia que agindo assim, encomendava o seu inglório fim.
Mal-amado e por todos desprezado, o homem mau, pereceu.
Nesse dia, nem uma lágrima à terra caiu e a sua alma doentia no inferno ardeu.

Palavras com sabor a música

«Wordsong é um projecto multimédia em que Pedro d'Orey (Mler If Dada), Alexandre Cortez (Rádio Macau), Nuno Grácio, Filipe Valentim (Rádio Macau) e alguns artistas convidados transformam, manipulam, desconstroem e reconstroem em experiências sonoras de formato melódico-electrónico a poesia de autores portugueses. Tendo-se iniciado em 2003, com um trabalho dedicado ao poeta Al Berto, os Wordsong viram-se agora para o universo pessoano.»
in Myspace Wordsong

De quem são as lindas mãozinhas que estão a teclar?
São do meu ti.............. mas não digam a ninguém!

Vida de popstar é difícil!

Versão alternativa da música Rockstar dos Nickelback.
Palavras para quê... vida de popstar é mesmo difícil!

É tão bom peluchar!

«A poltrona e as pantufas são as ruínas do homem» Mussolini

Eu cá gosto de "peluchar", esparramada no sofá, de papo para o ar, a ler um bom livro ou a ver um bom filme, de preferência, em dias frios ou chuvosos. Aliás, a semana passada andei nessa espécie de banho maria entre a preguiça e a vontade de nada fazer. O blog ressentiu-se, claro está. Quem me manda deixá-lo a Chop Suey e massinha chinesa?
Prometo um regresso a conta gotas.
Para não cansar o teclado e todos os que lêem o língua afiada.

Chop Suey é bom!

Apetece-me comer Chop Suey, mas aqui nas redondezas a ASAE acabou com os restaurantes chineses. Sabe-se lá porquê!
Assim, tenho que me contentar com este Chop Suey deliciosamente barulhento. Pelo menos, aqui não há dúvida quanto aos ingredientes.
Afinal, Chop Suey é bom!

Fume e seja ecológico

Para fazer face às exigências ambientais, às leis fundamentalistas e, claro, pelo bem estar mundial, surge agora, em Portugal, o chamado "cigarro electrónico" ou "microcigarro".
Neste cigarro versão 2001, Odisseia no Espaço, o fumador pode seleccionar a quantidade de nicotina a consumir (através das recargas); não contem alcatrão ou outros elementos nocivos; ao dar uma passa a ponta do cigarro encandesce tal qual um cigarro normal; o pouco fumo que deita é apenas vapor de água, portanto, inodoro; e não necessita de isqueiro ou cinzeiro. Quando terminar as recargas iniciais, pode comprar mais pelo valor de 8,5 euros (150 cigarros) e o equivalente a sete maços e meio de tabaco.
Pela "módica" quantia de 75 euros pode adquirir um destes kits, deixando de lado os cigarros incomodativos e poluentes e tornar-se, assim, num fumador ecológico e mais saudável.
Uma escolha sensata e aprovada pela OMS (Organização Mundial de Sáude).
Saiba mais informações através do e-mail: marques.valentim@gmail.com

E se todos os dias fossem sexta-feira?

Serve esta mensagem para homenagear todas as sextas-feiras do ano.
Aproveite bem o dia e comece a sua jornada ao som do fantástico hit dos The Cure.
Eu vou fazê-lo.

O meu anjo da guarda está de férias nas Caraíbas

Ainda no âmbito das efemeridades, dos dias mundiais e afins, recordo que hoje, 2 de Outubro, é dia do anjo da guarda. É pena, pois o meu está de férias (cá para mim emigrou) de asas para o ar, a bronzear as penas com revigorantes banhos de sol no mar das Caraíbas.
Tudo começou há três anos. O sacana, nem se despediu. Enviou-me um SMS a dizer que estava de nuvens e bagagens para um sítio "far, far, away" e deu-me três dicas importantes:
- Lê O Segredo e serás PROMOVIDA;
- Lê O Para Além de O Segredo e ganharás o EUROMILHÕES;
- Melhor ainda, lê todos os livros de auto-ajuda, refugia-te no Tibete durante um ano (nao te esqueças de rapar o cabelo), inicia um périplo de palestras sobre o poder da LEI DA ATRACÇÃO e, talvez, encontres a FELICIDADE.
A verdade, é que não segui uma única dica. Enfim, sou avessa a este tipo de leituras... fazem-me urticária!
Espero que me possas perdoar querido anjo da guarda.
Sei que não vais regressar tão cedo. Por isso, vai mandando postais.
Enquanto isso, aproveito para agradecer àqueles que eu amo o facto de, com gestos simples, tornarem a minha existência incrivelmente suportável.
Vocês sim, são os verdadeiros anjos da guarda!

Por um mundo cheio de sons!

Deixo aqui minha singela homenagem ao Dia Mundial da Música.
Uma composição com aroma a amores perfeitos e sonhos cor-de-rosa!

Uma mulher à frente do seu tempo

«Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era.
Nunca pintei sonhos.
Pintava a minha própria realidade.» Frida Khalo

Frida Khalo (1907-1954) não foi apenas uma notável pintora, foi também uma mulher extraordinária, um exemplo de coragem e libertação.
A sua obra, nomeadamente, os auto-retratos reflectem a dor e o sofrimento físico, causado por doenças, acidentes e operações. Mas Frida não esqueceu as suas raízes, eternizando-as, igualmente, nos quadros, em jeito de afirmação da identidade nacional mexicana.

Em 2006, o Centro Cultural de Belém permitiu-nos uma viagem única ao universo de Frida através de uma exposição que incluiu os principais quadros, fotografias, diários, vestidos e outros objectos pessoais.
Uma viagem única a um mundo de cores e criatividade que se funde com a frágil condição física e sofrimento da pintora.

Para quem perdeu esta oportunidade aconselha-se o filme Frida dirigido por Julie Taymor, contando com a brilhante interpretação de Salma Hayec (Frida) e Alfred Molina, na pele do pintor Diego Rivera, seu companheiro na arte e na vida.

Cantigas de amor e de bem dizer...

Os Rádio Macau surgirem nos anos 80, uma década prolífica no aparecimento de bandas.
"Construiram" uma legião de fãs e cantaram hinos como O Elevador da Glória ou O Anzol.
Souberam parar quando foi necessário e regressaram em 2000 com Onde o Tempo Faz a Curva, para muitos o álbum que mais foge à sonoridade típica da banda.
Não obstante, são um exemplo de coerência, com letras fabulosas, som melodioso e a inconfundível voz de Xana.
Actualmente, a música dos Rádio Macau é como um bom vinho, para degustar lentamente num rádio perto de si.

A Menina que é dona de uma lavandaria

Agradeço à Menina Palito, blogger e companheira de infortúnio, a coragem que me deu, ainda que não o soubesse, para me aventurar neste mundo cibernético de infinitas possibilidades.
Inspirou-me a sua sui generis lavandaria, onde tudo se lava menos roupa. E cá estou eu!
Let the FORCE be with you!

O dia em que a Morte não saiu à rua

«No dia seguinte ninguém morreu. O facto por absolutamente ao contrário às normas da vida, causou nos espíritos uma perturbação enorme, efeitos em todos os aspectos justificado, basta que nos lembremos de que não havia notícia nos quarenta volumes da história universal, nem ao menos um caso para amostra, de ter alguma vez ocorrido fenómeno semelhante, passar-se um dia completo, com todas as pródigas vinte e quatro horas, contadas entre diurnas e nocturnas, matutinas e vespertinas, sem que tivesse sucedido um falecimento por doença, uma queda mortal, um suicídio levado a bom fim, nada de nada, pela palavra nada.» in As Intermitências da Morte, de José Saramago, Editorial Caminho, ou melhor, Leya Caminho

Bem-hajam os livros cujas ideias ultrapassam, em muito, as palavras, cravando-se em nós como um ferro em brasa.

Apanhado com a língua de fora!

Há quem diga que uma imagem vale por mil palavras e esta, sem dúvida, que vale.
Bastou um click no momento certo.
E que click!

Big bang...

... afie a ponta do teclado e escreva aquilo que lhe vai na língua.
Afinal, há tanto para dizer sobre este maravilhoso "Portugal dos Pequeninos".
Falemos de preferências, de paixões, entre outras divagações, do estado da nação, da economia meio-tostão, de empresários pantomineiros, de políticos "pé no chinelo", de futebolistas, de escritores e artistas, de mentes brilhantes e de emplastros, do que nos apetecer.
Falemos de tudo de nada!
Bem vindos ao Língua Afiada!