quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Entre chuva e automobilistas alguém há-de escapar... ou não!

Hoje estou FULA.
Pior que a Carmen Maura no filme Mulheres à Beira de um Ataque de NERVOS.
Apanhei uma molha monumental, acreditam?
Daquelas em que só escapou a roupa interior!
Durante quarenta minutos usei ferverosamente a amostra de chapéu de chuva (pobre coitado não resistiu) contra sádicas rajadas de vento e chuva fustigante, qual Dom Quixote lutando contra moinhos de vento.
Ainda tentei intervenção divina. Enviei um SMS ao São Pedro pedindo-lhe que, temporariamente, fechasse a torneira, mas a mensagem veio devolvida com a indicação de caixa de correio cheia. Imagina-se porquê...
Nesta história sem herói, ganha o mau tempo, bafejado pelos automobilistas armados-em-bons-com-cérebro-de-ervilha-e-a-estupidez-de-uma-galinha-e-que-no-conforto-do-seu-carro-fazem-pontaria-às-poças, e por um (in) esperado atraso do autocarro que para (não) variar vinha tipo sardinha em lata.
Encharcada até aos ossos, cansada daquela luta inglória e disposta a matar alguém por uma muda de roupa enxuta, decidi fechar os olhos e acreditar, acreditar com muita força que estava imersa numa banheira com água muito quentinha.
E o sonho realizou-se, não de imediato, mas após mais quarenta minutos de solavancos e trânsito infernal.
Amanhã é outro dia.
E a chuva não bate assim...

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